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Palavras despejadas, as vezes sem o menor nexo aparente, com um sentido um tanto ausente.Um blog de uma pessoa romântica, mas um tanto fria, de uma pessoa sedenta da sua companhia.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Quando a maré encher




O que realmente se esconde dentro da gente, não há como desvendar....
Às vezes  nem nós somos capazes de encontrar,  o que naquele lugar há
Lugares inexplorados dentro da gente, sentimentos entrelaçados e muitos desejos...
Arquivos corrompidos, links quebrados, o pico, o cume o chão.
A montanha, o céu , o plano...
Formas, cores, imagens, expressões..
Amor, raiva, ódio... Vai e volta pior intensidade...
Fraca, forte... Sem necessidade...

Sonhos e frustrações, expectativas e a esperança.
Dói, machuca, mas alimenta a vida....
Previsões, premonições, linha do tempo, estava escrita e você reescreve do jeito que você acha que serve, mas depois já não serve, e depois você não sabe como jogar fora, e você quer reciclar, mas há pedaços partidos em outro lugar, lugar esse que você não consegue mais alcançar.

Dia e noite, o que separa é a madrugada, cabeça e coração o que separa é uma boca...
Palavras e palavras, hora presas, hora soltas.
Coisas simples, porém complicadas, onde você escondeu a sua amada?
O que você fez com a vida, que virou essa presepada?
Você se escondeu, quis fugi , fugiu, voltou, mas não pra se redimir tem coisas que você mesmo não aceita a redenção, você quebrou, você deixou pedaços irem para o espaço, além do que se pode alcançar, do que se pode enxergar.

Você recusa vê, e  de fato enfrentar tudo aquilo que você fez por merecer....
Uma hora isso volta até você...
Prepare-se para estar na areia quando o mar vomitar.

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